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Opinião

Jogos de tabuleiro: vamos esclarecer umas ideias?

Os jogos de tabuleiro modernos têm, actualmente, mais visibilidade fora da “comunidade gamer”, ganhando aceitação e adeptos fora dos nichos tradicionalmente “geek”. Apesar do aumento do número de famílias que os incorporaram nos seus momentos de convívio e da crescente adesão do seu uso como passatempo, ainda subsistem sobre si, no entanto, algumas ideias pré-concebidas que não correspondem exactamente à realidade:

 

1. Os jogos de tabuleiro são apenas para crianças

Delação premiada? Não obrigada.

Surge neste momento um grande movimento de apoio ao “hacker” Rui Pinto, supostamente por ter revelado informações importantes relacionadas com o futebol. Um género de “futeboleaks” à portuguesa.

Segundo este movimento (que chega a apelidar o “hacker” de herói nacional…) Rui Pinto deveria ser recebido pelo País de braços abertos em lugar de responder pelos crimes que cometeu.

Sucede que, contrariamente ao que sucede no Brasil (com os resultados conhecidos por todos) a delação premiada não existe em Portugal.

X (de xis) anos depois – Uma memória por quem não quer esquecer:

Ou: Instantâneo Moral.

Ou: Ode ao Desencantado.

Ou: Manifesto pela Inocência Perdida.

Ou ainda, em código: FKYU * S. (de Schäuble)

Caspa

Todo o dia. A todas as horas. A todo o momento. Caspa. Kasparov, o famoso jogador de xadrez, sofria de caspa e isso era uma enorme maçada que impedia um xeque-mate perfeito. Na sua vida de campeão, aquela neve branca que se lhe assentava sobre os ombros, tornava-se num peão que não andava muito. Kasparov havia de se habituar, mas já tinha perdido uns jogos à conta disso. Os tabuleiros pareciam a Guerra dos Tronos e, da cabeça do jogador, caía a neve e o Inverno estava a chegar.

Há finais felizes

The Straight Story (David Lynch – 2000)

Uma pergunta tão irracional quanto necessária: pode um final ser melhor que o de Straight Story? A resposta é não. Nem o final de um filme, nem o final de Straight Story (ordem desnatural e manifesta).

O piolho aventureiro

Baseado em história verídica, este texto não aconteceu mesmo. Começa, como todas as boas histórias com um era uma vez. Neste caso era um piolho.

O piolho, ao qual me afeiçoei, e isto só partilho convosco, chamava-se Lhinho, diminutivo de Piolhinho. Era uma coisa carinhosa. Creio que aquilo que mais me despertou a atenção foi o facto de o piolho a quem nos dedicamos ser detestado por toda uma comunidade humana.

Querem premiar Pedro Marques pela fraca execução dos fundos comunitários e pela falta de investimento público?

Tanto o Sr. Primeiro-Ministro, como o anterior Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Dr. Pedro Marques (o pior ministro que passou por este Governo) têm repetido vezes sem conta, e de uma forma claramente enganadora, que, nesta governação, a execução de fundos do PT2020 tem sido muito boa.

Utilizando o princípio de “que uma mentira repetida inúmeras vezes se torna numa verdade”, lá vão tentando passar esta enganadora mensagem. Uma mentira é, e sempre será, uma mentira.

De nada serviu a luta…

Assinalou-se esta semana o dia da mulher. Este dia marca o dia em que, no ano de 1857 em que, cerca de 130 operárias foram queimadas vivas numa fábrica quando reivindicavam os seus direitos laborais.

Num ano em que já vamos em 13 mortes de vítimas de violência doméstica, o dia 08 de Março toma ainda mais importância.

Foram aprovados pacotes legislativos com propostas de combate à violência doméstica e à desigualdade salarial.

Caos ou Iluminação?

Pelos instantes iniciais de Spring Breakers (2012) e Dawn of the Dead (1978)

Tenho para mim que quanto mais uma sociedade se alinhar por valores conservadores mais se vai afastar do seu desígnio enquanto suporte da espécie. Mas também pode ser o caos! Não importa, desde que convenientemente filmado por gente com talento... Como bem sabemos, para os que acreditam no pior, é sempre dos adolescentes e dos que se recusam a permanecer mortos que vem o maior perigo...

 

Donnie Darko (2000): um pensamento súbito

X - Outro lugar

Tanto Amaro como Linda ficaram mais uns dias naquela paz e, no dia em que tiveram de partir, despediram-se com um sentimento de vazio. Linda não estava já em si. Linda já tinha chegado a 80% do lugar onde estaria, no lugar onde ficaria. Esse lugar era um lugar feio, vazio, onde ninguém queria estar. Amaro sabia onde a mulher ficaria, conhecia bem esse lugar vazio.

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