A noite de 29 de Setembro de 2013 foi, talvez uma das noites mais longas e mais difíceis que vivi até hoje.
Foi a noite em que vi mudar de mãos o destino da minha cidade. Foi a noite em que a falta de fé num candidato vingou, tendo sido eleito um novo executivo com caras que prometiam mudança.
Por muito que me tenha custado a derrota e porque, como afirma Abel Caballero, “o meu partido é a minha cidade”, não coloquei de parte a hipótese deste novo executivo vir realmente a fazer um bom trabalho em prol da nossa cidade. Mesmo com um Presidente que governou durante longo tempo um concelho vizinho (com um pequeno interregno), não passando por isso, muito tempo na cidade que agora gere.
Um ano depois vejo a repetição de projectos levados a cabo pelo anterior executivo mas com um nome diferente.
Um ano depois vejo uma estratégia de propaganda com a pintura da fachada de um edifício no centro histórico, descurando por completo as fachadas em frente e as freguesias sitas no exterior do centro histórico.
Um ano depois vejo a tão criticada falta de limpeza das freguesias piorar de dia para dia, levando às tão conhecidas e divulgadas inundações da semana passada.
Um ano depois oiço pessoas a afirmar que mudanças destas não valem a pena porque são para pior.
Mas, um ano depois vejo renovada a esperança numa verdadeira mudança. Vejo um candidato eleito não só por um partido mas também por um elevado número de simpatizantes. A esperança vista nos resultados eleitorais do concelho nas eleições europeias reforçou-se com a elevada adesão nas eleições primárias.
Não falamos apenas de eleições internas, falamos de eleições abertas a todos aqueles que querem e acreditam numa mudança. Falamos de pessoas que querem ter uma voz e que finalmente se estão a fazer ouvir.
As pessoas voltaram a acreditar no PS e nos seus candidatos.
Tal como a nível nacional, a nível local também nos devemos fazer ouvir. Não podemos voltar a deixar parar esta onda e voltar ao conforto dos nossos sofás. No nosso concelho há pessoas a passar fome! Ouvimos e vemos música mas o apoio a estas famílias não pode ficar para segundo plano.
A divulgação é importante mas a acção em prol da população é ainda mais.
Tal como referi antes, o nosso partido é a nossa cidade, a mobilização em torno de uma vida e de uma cidade melhor não pode parar.
Avancemos!
SIGA-NOS NO FACEBOOK
