Celebra-se hoje o Dia Mundial do Cancro. A celebração deste dia pretende consciencializar sobre a doença e desfazer alguns mitos e ideias pré-concebidas que estão erradas.
Será rara a pessoa que não tenha tido um caso de cancro numa pessoa próxima; estima-se que 1 em cada 4 portugueses seja vítima desta doença e os números tendem a piorar a estatística e a passar para 1 em cada 3.
O cancro não discrimina: velhos e novos, mulheres e homens, com comportamentos de risco ou não, esta doença tem atacado todas as franjas da sociedade.
A prevenção e diagnóstico precoce são, até agora, a melhor garantia de sobrevivência.
Segundo dados do INE - Instituto Nacional de Estatística, só no ano de 2011, em Portugal, morreram 25.593 pessoas vítimas de cancro.
Com as inovações tecnológicas a terem um grande reflexo na medicina, as taxas de sobrevivência tendem a registar um aumento significativo; o problema é que o número de novos casos também.
De acordo com dados da página web da Liga Portuguesa Contra o Cancro, todos os anos, cerca de 8 milhões de pessoas morrem de cancro. Estima-se que o número de casos de cancro e mortes relacionadas com ele possa duplicar nos próximos 20 a 40 anos, sobretudo em países menos desenvolvidos.
Por desconhecimento, há vários mitos relacionados com o cancro. O cancro não é só um problema de saúde, uma vez que afeta grandemente a vida social e económica (entre outras consequências,
Esta doença contabiliza já mais mortes que VIH/SIDA, tuberculose e malária juntos.
No acesso aos cuidados paliativos, as desigualdades sociais acentuam-se, uma vez que 99% das mortes por cancro não são tratadas quanto à dor.
A prevenção marca um papel importante, uma vez que é possível prevenir um em cada três tipos de cancro.Programas e políticas que promovam estilos de vida saudáveis podem reduzir substancialmente os casos de cancro causados por fatores de risco como o abuso de álcool, dietas inadequadas ou o sedentarismo.
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Luís Carapinha, editor 
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