3 Julho 2016      10:55

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PRÉMIO INTERNACIONAL PARA PROJETO DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

“Reabilitação dos Habitats de Peixes Diádromos na Bacia Hidrográfica do Mondego”, é o nome do projeto coordenado pela Universidade de Évora (UÉ) e da responsabilidade científica de Pedro Raposo de Almeida e que foi galardoado com o prémio internacional Distinguished Project in Fisheries Engineering and Ecohydrology, atribuído em conjunto pela American Society of Civil Engineers (Environmental & Water Resource Institute), e pela American Fisheries Society (Bioengineering Section).

A cerimónia decorreu no Estados Unidos, no final de junho passado, durante o congresso “Fish Passage 2016”, na Universidade de Massachusetts.

O projeto de Pedro Raposo de Almeida - docente do departamento de Biologia da UÉ e investigador do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente - foi desenvolvido entre 2013 e 2015. Envolveu um orçamento de cerca de 1.38M€ financiados pelo Ministério da Agricultura e do Mar e cofinanciado pelo Fundo Europeu das Pescas (através do PROMAR – Programa Operacional Pesca 2007-2013), e pela EDP-Energias de Portugal, S.A.

O fim máximo do projeto foi a conservação dos peixes diádromos, ou seja, peixes que vivem entre o rio e o mar. As dificuldades e desafio na preservação destas espécies não é fácil, logo a começar por não existir uma estratégia de gestão integrada; as zonas onde estes peixes se movimentam são geridas por diferentes entidades governamentais. Assim, o objetivo do projeto pretendia a compatibilização entre a conservação dos peixes diádromos e os restantes usos do rio: produção hidroelétrica, abastecimento de água (para utilização industrial, agrícola e doméstica), controlo de cheias, pesca profissional e atividades recreativas como praias fluviais, pesca desportiva ou canoagem.

A Universidade de Évora foi a entidade proponente que contou com o apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, mas o projeto teve ainda mais 11 parceiros institucionais: a Agência Portuguesa do Ambiente (APA, I.P.), o Fluviário de Mora (FM), a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FFCUL), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Energias de Portugal (EDP), a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), o Instituto Português da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Confraria da Lampreia, e os Municípios de Penacova, Vila Nova de Poiares e Coimbra.

 

Mais informação sobre o prémio, aqui.

 

Imagem de capa daqui

Imagem da Universidade de Évora