O museu com a maior coleção privada de azulejos de Portugal vai abrir, dia 25 deste mês, em Estremoz.
São cerca de 1500 painéis da coleção de azulejos desde o século XV, peças das coleções Arte Deco; Arte Nova, Arte Africana, Arte Shona, figuras em Terracota, cerâmica Bordalo Pinheiro, Arte Latino Americana, Arte Moderna e Contemporânea, coleção Erich Kahn, posters e cartazes, coleção Ernesto de Sousa e Arte Indiana, vão integrar o novo Museu Berardo em Estremoz, e que vai ficar instalado no Palácio dos Henriques (Tocha), propriedade do próprio Joe Berardo, junto ao jardim municipal e que foi integralmente recuperado.
O Palácio dos Henriques foi construído em inícios do século XVIII, para residência do Capitão Barnabé Henriques. No primeiro piso oferece uma bela amostra do que foi a azulejaria portuguesa, barroca e rococó, dos reinados de D. João V (1707-1750), D. José (1750-1777) e D. Maria I (1777-1816), nomeadamente a Sala das Batalhas (importantes batalhas da história regional), a Sala de Neptuno (que representa o Triunfo de Poseidon e Ampritite) e a Sala de Hércules (Hércules Matando a Hidra de Lerna e vida quotidiana da época de D. José).
O Museu Berardo Estremoz terá como exposição inaugural "800 Anos de História do Azulejo" e vai estar patente ao público, com entrada gratuita, até 30 de agosto.
A intenção do investidor e colecionador madeirense, Joe Berardo, é provocar uma descentralização cultural e, com a coleção de azulejos, ajudar a que a azulejaria portuguesa possa vir a ser classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Imagem de fcm.pt
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