27 Dezembro 2015      16:53

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MORREU O FILHO ÚNICO

Já tínhamos referido que a China se preparava para acabar com a lei do filho único. A legislação que surge agora - entra em vigor já a 1 de janeiro – vem por fim à política do filho único, uma política implantada pelo governo Chinês na década de 70 e que pretendia travar o crescimento populacional excessivo no país, com mais de um bilião e trezentos milhões de habitantes.
 
Esta lei proibia qualquer casal de ter mais que um filho. Além disto, e também de modo a conter a população, bebés do sexo feminino eram dadas e/ou vendidas para adoção em países estrangeiros, quando não realizados abortos.
 
Já em 2013, a lei do filho único tinha sido aligeirada e havia a exceção para casais de província, a braços com grandes quedas demográficas.
 
Presume-se que a política do filho único, desde que foi implantada, tenha evitado o crescimento da população chinesa até aos 400 milhões de pessoas.
 
No entanto, esta tentativa do governo chinês, em equilibrar o número de homens e mulheres, pode não fazer sentir o seu efeito devido às dificuldades económicas que se fazem sentir no país e que impedem os casais de ter condições para ter mais filhos.
 
De acordo com a opinião de especialistas demográficos, esta medida de terminar com a lei do filho único surge já com uma década de atraso e em 2012, a população trabalhadora chinesa diminuiu pela primeira vez.
 
As previsões dizem que, em 5 anos, existirão na China cerca de 30 milhões de homens solteiros em busca de mulher para casar.

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