20 Agosto 2020      10:34

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Évora cria simulador digital para medir pegada ecológica das empresas

Rui Espada, Presidente do NERE

O Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE), em conjunto com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, criou um simulador para calcular o tamanho da pegada ecológica das empresas, avançou a Rádio Renascença.

A iniciativa, disponível no site Eco.nomia Alentejo Central, pretende promover as boas práticas ambientais e aumentar a competitividade empresarial, e é cofinanciada pelo Alentejo 2020.

Rui Espada, presidente do NERE, afirmou durante a apresentação da plataforma que “é objetivo do NERE, com este simulador, sensibilizar as empresas para as boas práticas ambientais e, sobretudo, promover o aumento da sua competitividade através da implementação de políticas de sustentabilidade ambiental”.

O lançamento deste simulador marca o início de uma nova fase deste projeto, que surge para dar resposta a um conjunto de desafios essenciais na área da economia circular. O responsável sublinhou ainda: “por exemplo, a sensibilização e consciencialização do tecido empresarial, o reforço da competitividade das empresas participantes através da divulgação dos seus projetos e a promoção do uso eficiente e produtivo de recursos”.

Este simulador vai calcular os impactos causados pelas pegadas deixadas pelas empresas em consequência das suas atividades, “concretamente as boas práticas relacionadas por exemplo com a utilização da água, da energia elétrica e transporte de pessoas e bens”.

A iniciativa é dada a conhecer no site www.ecoalentejocentral.pt, onde também é possível tomar contacto com as boas práticas ambientais da economia circular, “inscrever-se em eventos de ‘matching empresarial’, ficar a par da agenda e, no mercado virtual, comprar ou vender materiais que já não sejam necessários na sua empresa promovendo a criação de parcerias para a sustentabilidade e a economia circular”, esclarecem os promotores.

“Entendemos que só assim poderemos inovar e ir mais longe no nosso ecossistema empresarial”, concluiu o presidente do NERE.