23 Julho 2016      10:49

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CUIDADO: VAI ESCALDAR!

 As temperaturas vão voltar a subir e com elas os raios ultravioletas. Durante um período de três a quatro dias vai ser o sufoco completo! Só para começar, hoje, Beja e Évora devem mesmo chegar aos 38ºC – com probabilidades que algumas localidades passem mesmo os 40ºC - e Portalegre ficará pelos 34ºC.

Há, por isso, que tomar cuidados de prevenção e proteção, em especial com as crianças, os idosos, as pessoas portadoras de patologias crónicas e pessoas cujos trabalhos exijam exposição solar.

Deve ser aumentada a ingestão de água ou sumos de fruta naturais sem adição de açúcar, evitar a exposição direta ao sol nas horas de maior calor (entre as 11h e as 17h), utilizar roupa larga, leve e fresca, óculos com proteção e chapéus.

Deve ainda aplicar protetor solar com fator igual ou superior a 30.

Com o aumento das temperaturas aumenta também o risco de incêndio.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou que, a juntar às altas temperaturas nas regiões do interior centro e sul, a baixada humidade do ar - inferior a 20 por cento – aumenta consideravelmente o risco de incêndio.

Como tal, a Proteção Civil relembra que não é permitido realizar queimadas, nem fogueiras, utilizar equipamentos de queima e de combustão, lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes e fumar ou fazer lume nos espaços florestais.

O recorde de temperatura registado em Portugal continua a ser na Amareleja (Beja). Foram registados na vila do concelho de Moura 47.4ºC em 2013.

No entanto, a nível global, o passado mês de junho ficou para os registos como o mês mais quente de sempre, segundo organismo norte-americano NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration – num registo que vem em crescendo à 14 meses - e os primeiros seis meses tiveram as temperaturas médias mais altas desde 1880, de acordo com a NASA.

Parte da explicação para estas temperaturas deve-se ao aquecimento global e ao fenómeno El Niño, que tem causado comportamentos incomuns nas correntes marítimas do Oceano Pacífico, provocando um aumento das temperaturas da água e dos ventos e, consequentemente, um aumento do calor. 

 

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