Os tempos áureos dos coretos remontam à época em que a rádio era ainda algo que ou não existia, ou era para muito poucos e juntavam as populações em seu redor para ouvir tocar a banda local, normalmente ao fim de semana ou em épocas festivas. Rara será a localidade portuguesa que não tenha um coreto, ou até mais que um nos seus jardins públicos ou nas suas praças, a sua grande maioria nascida no século XIX.
No norte alentejano, de junho a setembro, os coretos vão reviver os seus tempos áureos com mais cerca de três dezenas de concertos de onze bandas filarmónicas alentejanas, numa iniciativa do INATEL e da Federação de Bandas do Distrito de Portalegre.
É a “Rota dos Coretos" 2019 e vai passar por Alegrete, Alpalhão, Alter do Chão, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Galveias, Gavião, Nisa, Portalegre e Póvoa e Meadas, animando a população e mantendo a tradição e a relevância da preservação dos coretos como memória e património histórico das populações.
O programa integral pode ser visto aqui.
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