O mítico Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias, esteve em Salvador da Bahia, no Brasil, para participar e atuar no primeiro Simpósio Internacional de Patrimónios Imateriais do Alentejo e Bahia, que decorreu de 4 e 8 de abril.
Junto com a capoeira com as baianas do Acarajé, o Cante Alentejano tem feito furor no Brasil, quer nos espetáculos, quer pelas ruas da zona histórica de Salvador da Bahia, quer à mesa, durante as refeições.
Pelos seus trajes, tipicamente alentejanos, a população brasileira chegou a pensar que eram gaúchos, mas bastou que o Cante ecoasse para que as dúvidas se dissipassem.
O simpósio foi organizado pela Universidade Federal da Bahia, a Câmara Municipal de Serpa, o GP Sedes - Grupo de Pesquisa em Socio-Economia do Desenvolvimento Sustentável e o Opará - Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação), e reuniu conseguiu reunir três expressões culturais unidas pela origem popular e por uma história de luta e resistência: a capoeira, as baianas do Acarajé e o Cante Alentejano.
O grande impulsionador foi um alentejano, o professor Feliciano de Mira, natural de Arraiolos (Évora), e que, além de já ter sido membro dos Camponeses de Pias, é também professor e investigador, debruçando-se sobre a socio-economia africana e latino-americana.
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