16 Março 2017      10:58

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ALTO ALENTEJO VENCE BRAÇO-DE-FERRO COM A VALNOR

Os autarcas do distrito de Portalegre iniciaram no início deste ano uma "guerra" contra o aumento da tarifa cobrada pela Valnor para recolha de resíduos sólidos, fazendo coro com autarcas de Santarém e de Castelo Branco, também servidos pela Valnor na recolha e tratamento dos resíduos sólidos, enquanto clientes e como accionistas.

Segundo a empresa, o aumento pretendido da tarifa (de 31 euros a tonelada para 58 euros) decorria da quebra de receita com a venda de materiais recicláveis à Sociedade Ponto Verde, que deixou de remunerar esses materiais e do facto de não ter cobrado a tarifa integralmente em 2016.

Alter do Chão, Avis, Arronches, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel não aceitaram o valor proposto e pediram então reuniões ao Governo, à EGF e à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

O resultado deste braço-de-ferro foi o recúo da proposta da Valnor, que acabou por fixar a tarifa em 45 euros a tonelada.

A empresa Valnor ­– Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos é uma das 11empresas  multimunicipais que integram o grupo EGF, adquirido em Julho de 2015 pelo consórcio SUMA (Serviços Urbanos e Meio Ambiente), que gere os resíduos de 25 municípios do Alto Alentejo, Beira Interior e Santarém.

Imagem de capa do Expresso do Oriente.