17 Julho 2018      10:46

Está aqui

Acabou sonho da cultura de papoila branca no Alqueva

Todos desistiram da plantação de papoila branca no Alqueva. Segundo a edição de ontem do Público, a cultura da planta dormideira produtora de ópio pretendia atingir cerca de 6000 hectares até 2016, o que não veio a acontecer e este ano já não foi plantado um único hectare.

Em 2013 foi atribuída à empresa escocesa Macfarlan Smith Ltd. a primeira licença de exploração de ópio em Portugal e a segunda, foi dada em 2015, foi para a australiana TPI, também instalada no Alentejo.

Tendo os primeiros anos sido experimentais para a farmacêutica escocesa, que começou com cem hectares e chegou a explorar cerca de quatro mil hectares, estava em equação a construção de uma fábrica transformadora no Alentejo.

Quanto aos australianos, a aventura alentejana representou a primeira fora do país de origem e tendo começado com 700 hectares, em 2015, e esperavam em 2016 uma produção de cerca de três mil hectares, num investimento de 10 milhões de euros.

Cinco depois de ter sido iniciada a sua exploração no Alqueva, o excesso de oferta deste produto no mercado mundial, acabou por ditar o fim do investimento em Portugal.

A papoila branca – a planta que origina o ópio - é produzida com fins exclusivamente medicinais, essencialmente, analgésicos.

Imagem de capa de vidarural.pt

 

Siga o Tribuna Alentejo no  e no . Junte-se ao Fórum Tribuna Alentejo e saiba tudo em primeira mão.