29 Outubro 2015      10:46

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UM PASSO PARA UMA EUROPA MAIS PRÓXIMA

Na passada terça-feira (27 de Outubro) foi aprovado no Parlamento Europeu o fim do roaming nos países-membros da União Europeia!

Esta medida, há muito defendida pela maior parte dos consumidores, vai tornar-se realidade a partir do ano de 2017, permitindo a todos os cidadãos que viajarem dentro da União Europeia a possibilidade de usufruir dos seus planos de telecomunicações (chamadas, sms ou internet) pelo mesmo preço que fariam no seu país de origem.

Tendo como pressuposto os ideias da União Europeia, nomeadamente os que estão relacionados com a igualdade e abolição das fronteiras físicas entre os países membros, não fazia muito sentido continuar com obstáculos em termos da comunicação baseada no uso das novas tecnologias, muito menos num tempo em que o uso da internet e do telemóvel se tornaram centrais nas nossas vidas.

Se a União Europeia sonha em unir os povos, as economias, a moeda… este será mais um dos passos a dar nessa sentido, criando, neste caso específico, uma realidade nunca vista a nível mundial: a abolição de barreiras no mundo digital.

Os grandes opositores a esta abolição aprovada pelos deputados europeus são algumas operadoras de telecomunicações, que não estão interessadas neste tipo de abertura aos consumidores e temem uma perda de lucros após a sua implementação, ponderando até um possível aumento do preço dos pacotes de comunicação.

Pessoalmente, considero a medida bastante positiva para a Europa, começando pelas viagens de lazer, passando pelas viagens de negócios e terminando em quem tem/pode viajar em programas de mobilidade europeia (técnicos e jovens em geral), tem a oportunidade de continuar próximo de casa, sem ter custos adicionais, o que sem dúvida também aumentará o consumo e utilização.

Para terminar, não posso deixar de referir um dado interessante para as pessoas que usam com frequência o telemóvel no estrangeiro, denominado de política de utilização responsável irá existir um limite de utilização de serviços no estrangeiro (tal como já acontece em pacotes de telefone, internet e televisão nas operadoras a actuarem Portugal), levando os consumidores a ter um acréscimo nos custos se o excederem.

Imagem daqui.