Decorreu, no início de setembro, Simpósio IsySyCat 2015, na Universidade de Évora e que quis promover o diálogo e discutir a relação entre investigação académica e a de indústria.
Os oradores, 27, eram de renome: Paul Wender, Christina White, Peter Seeberger, Hans-Jürgen Federsel, entre outros.
A iniciativa contou com 151 inscritos, 80% dos quais estrangeiros.
Anthony Burke, Docente da Universidade de Évora e responsável pela organização, fez um balanço foi muito positivo da edição 2015, pois a qualidade das comunicações foi muito além das espetativas e houve uma grande interacção entre oradores e audiência.
O simpósio focou-se na química e catálise, relacionada com química, e no modo como estas, e a investigação académica, são aplicadas na indústria. Segundo Burke, “por vezes, a indústria fica isolada da universidade e a universidade cria muita inovação mas com pouco retorno prático. Há muita procura de apoio para a investigação, através da FCT e outros, mas com a indústria podemos converter esta produtividade e inovação em lucros, em vendas, em emprego também”.
Paul Wender, falou da erradicação da doença de Alzheimer - atualmente uma ameaça mundial – e uma conferência em defesa e projecção da química, porque, como esclarece Anthony Burke “hoje em dia há uma grande enfâse, pelos governos em toda a Europa e noutros países mais desenvolvidos, em bios, bioquímica, biofísica, biologia, e há muito investimento em empresas, formação de doutorados e alunos de licenciatura nessas áreas, mas o que está na base de todas essas áreas é a Química”.
Ao longo do simpósio foram apresentadas e debatidas comunicações sobre química molecular e a aplicação da química molecular na resolução dos problemas da vida quotidiana, para a saúde, para novos materiais, a agricultura, várias aplicações. A química está, e é, para todo o mundo.
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