A Câmara Municipal de Borba (Évora) pretende pedir um empréstimo bancário antecipar a liquidação da dívida do município contraída ao abrigo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
No entanto, este processo só terá andamento a partir de janeiro de 2016, altura em que, e de acordo com António Anselmo, edil borbense, os limites de endividamento da autarquia ficam enquadrados em termos legais e "Nessa altura, iremos tentar junto das instituições bancárias pedir um empréstimo para pagar o que devemos ao PAEL" – disse.
O independente – foi eleito pelo Movimento Unidos por Borba – revela que as razões do pagamento antecipado desta dívida se prende com a vontade em "ficar com mais autonomia em termos de poder autárquico".
Quando aderiu ao PAEL, este município recebeu "quase cinco milhões de euros", mas este programa obrigou a um aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e à colocação da derrama no máximo num município com uma dívida de cerca de nove milhões de euros: "Desde janeiro de 2014 e até agosto deste ano, conseguimos reduzir em cerca de dois milhões de euros o valor da dívida. Ou seja, estamos a fazer uma poupança de cerca de 110 mil euros por mês para pagar a dívida".
Imagem daqui
SIGA-NOS NO FACEBOOK
