2 Outubro 2015      14:54

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ALMA VERDE É MADE IN ALENTEJO

Chama-se Sadilha Batista e é fundadora da Alma Verde, uma marca de mobiliário amiga do ambiente que utiliza materiais em fim de vida, tais como pneus, paletes ou resíduos de reflorestação. Através da utilização destes materiais, são produzidas peças de mobiliário para casa, exterior e jardim, e agora para cafés e restaurantes, tudo em perfeita harmonia com a natureza. Conheça todos os produtos com assinatura da Alma Verde em http://www.almaverde.pt/

 

Tribuna Alentejo – O que levou a Sadilha a criar a Alma Verde? Como nasceu este projeto?

Sadilha Batista - Este projeto nasceu do desejo em ter o próprio negócio. Passando por uma preocupação que fui identificando ao longo da minha vida, relacionado com a uma vida mais sustentável.

 

Tribuna Alentejo – Qual é a vossa relação com o Alentejo, mais especificamente com Montemor-o-Novo?

Sadilha Batista - Sou casada com um montemorense, Joaquim Batista, que me tem apoiado desde sempre neste projeto. Adoramos esta cidade e as pessoas de Montemor-o-Novo.

 

Tribuna Alentejo – A Alma Verde assina uma linha de mobiliário sustentável, assumindo um compromisso com as gerações futuras através da racionalização de recursos. Este compromisso com a sustentabilidade do planeta foi uma condição essencial desde o início deste projeto?

Sadilha Batista - Sim.

 

Tribuna Alentejo – Qual era a vossa formação ou experiência... que bases tinham para se lançarem num projeto com estas características?

Sadilha Batista - Já tinha anteriormente tentado outros projectos, totalmente diferentes, o que me deu algum respaldo e alguma experiência mesmos com os erros (risos) o meu marido Joaquim Batista que sempre me apoiou. Tem uma experiência já de quase 18 anos na construção civil e por isso já havia trabalhado também com alguns tipos de madeiras para além de ter uma habilidade nata para trabalhos manuais.

 

Tribuna Alentejo – Fale-nos um pouco do processo criativo e de conceção das peças... Estamos a falar de uma empresa com alguma dimensão?

Sadilha Batista - As peças são concebidas a pensar primeiramente nos materiais que podemos reutilizar e depois é puxar pela imaginação e criatividade, para a seguir elaborar os primeiros protótipos e verificar o que pode ou não ser alterado na peça em questão. É um processo bastante trabalhoso mas gratificante, uma vez que podemos dar assas a imaginação e criar peças únicas e originais.

 

Tribuna Alentejo – Onde podemos encontrar estas peças de mobiliário à venda?

Sadilha Batista - De momento podem visitar-nos no CAME, que fica na zona industrial de Montemor-o-Novo Atelier nº1 ou pelas nossas paginas. Futuramente teremos lojas em lisboa onde poderão encontrar as nossas peças

https://www.facebook.com/almaverdept http://www.almaverde.pt/

 

Tribuna Alentejo – É um mito a ideia generalizada que peças ou produtos considerados amigos do ambiente são mais caros?

Sadilha Batista – Sim. De todo é um mito e a ALMA VERDE venho também pra desmistificar e mostrar que é possível criar peças bonitas confortáveis e de qualidade com a reutilização de materiais.

 

Tribuna Alentejo – Que desafios tem a equipa da Alma Verde encontrado ao longo deste período?

Sadilha Batista – A Alma Verde tem sido muito bem acolhida, pelo que temos vindo a crescer, o nosso maior desafio é verdadeiramente poder inovar sempre e assim continuar a surpreender os nossos clientes.

 

Tribuna Alentejo – Sentem que este projeto vos realiza a nível profissional?

Sadilha Batista - Sim. Como qualquer negocio que esteja a dar os primeiros passos ainda nos falta criar estabilidade no mercado, mas sem dúvidas é algo que com tempo conseguiremos com Certeza.

 

Tribuna Alentejo – Onde imaginam que vai estar a Alma Verde em 2020?

Sadilha Batista – Isso é claro que só o futuro nos poderá dizer, da nossa parte gostaríamos muito de atingir outros mercados e fazer da ALMA VERDE, mobiliário Sustentável uma marca de referência na categoria de mobiliários.